O outro lado do telefone...

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Concordo com o post anterior, ficar esperando "aquela" ligação ou mensagem de um cara provoca tanta ansiedade numa mulher quanto um listão de vestibular.

Entretanto, também tem o outro lado (mulher é complicada, não adianta). Fiquei com um carinha numa festa há um tempão atrás já e acabei não curtindo muito. Antes de ir embora ele pediu meu telefone e eu, imaginando que ele não iria ligar mesmo, dei o número do meu celular.

Foi um erro, um grande erro. Não adianta querer ser educada nessas horas e dar o telefone para não parecer indelicada, se eu soubesse como seria teria dado um número errado ou inventado que minha religião não permite o uso de nenhum tipo de aparelho de telecomunicação.

O dito cujo que eu não curti me mandou mensagem na manhã seguinte, na tarde seguinte, na noite seguinte, e por aí vai. Me ligou, mas eu não quis atender. E não parou de enviar mensagens! Respondi algumas no início, mas os meus créditos terminaram e o meu celular ficou igualzinho a pai-de-santo: só recebendo.

Uma hora o cara resolveu trocar de tática: começou a enviar mensagens bregas em inglês, do tipo "I want you", "I need you". Eu já estava a ponto de pedir para a empresa do celular se teria como cancelar temporariamente o recebimento de torpedos, quando resolvi ligar pra ele. Sinceramente, não lembro o que eu disse, mas ao menos ele parou de me ligar (depois de ter enviado uma mensagem dizendo que casaria comigo se eu quisesse).

Para evitar esse tipo de coisa, acho que o mais certo seria:
Guris: não peçam o número se não pretendem telefonar.
Gurias: não cometam a burrice de dar o telefone se realmente não pretendem atender.
É díficil, eu sei, mas eu ao menos me livrei das mensagens bregas em inglês, e você?