Aquele olhar

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Estava lendo outro dia sobre fatores genéticos e químicos que fazem com que uma pessoa se sinta atraída por outra. Além de concluir que a genética não tem sido muito favorável comigo em alguns pontos (tenho que colocar a culpa em alguém, né?hehe),achei um tanto científico demais explicar algo que parece tão subjetivo, e fiquei pensando em um quesito que conta muito, tanto nas relações amorosas quanto entre amigos, familiares: o olhar.

Ok, é um assunto batido, mas eu ainda acho que o olhar é uma forma de comunicação das mais poderosas. Quando eu era pequena e percebia que minha mãe estava me cuidando com aquele olhar “X”, sabia exatamente o que ela queria dizer, sem ela precisar pronunciar a frase “olha o meu chinelo”. Sim, existia um olhar “olha o meu chinelo” (me arrepio só de lembrar!Aiai!).

Basta um olhar daquela amigona pra saber se ela brigou com o namorado, comeu algo estragado ou se achou 10 pila na rua.

Basta um olhar daquele cara que a gente está a fim para saber que ele também está (esse é dos melhores!). Na balada tem aquele olhar “vem cá minha nega”, o olhar “sou tímido, mas to te querendo” e até aquele “tô bêbado e sem lente, será que aquela é uma mulher?”. Quando estamos juntos com o “ser amado”, os olhares variam ainda mais, inclusive aquele infeliz olhar “não sei o que estou fazendo aqui contigo”.

Já tive o grande desgosto de sentir esse olhar, poucas vezes, mas fatais. Nem precisava me dizer nada. Entretanto, felizmente, meu coração se aquece toda vez em que lembro dos olhares “te adoro”,muito mais frequentes.

Desejo a todas as leitoras e leitores, que estão solteiros como eu e outras “vaquinhas” do blog, que no próximo dia 12 de junho recebam muitos desse último olhar, nem que seja de um amigo querido ou da irmãzinha. E não se esqueçam de retribuir à altura, aquecendo o coração de alguém.