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Não sei se os homens também passam por isso (nem se todas as mulheres vivenciam isso), mas algo que me incomoda é a tal “pressão invisível da sociedade”. Ok, tem gente que diz que não dá bola, que faz o que quer da vida, que cada um tem seu tempo, mas certas coisas não passam em branco se a gente pára pra pensar, mesmo em pleno século 21.
Estava reparando nas minhas amigas. Umas já casaram, outras já tiveram filhos, outras estão comprando apartamento com o namorido e outras estão marcando a data do casamento. É claro que boa parte está como eu, “aproveitando a mocidade”, como diria a minha vó, conhecendo um monte de gente, viajando, trabalhando, fazendo festa e esperando por aquele “um certo alguém” que faz a gente esquecer que tantos outros caras já aprontaram com a gente (e a gente acha que com ele vai ser tudo diferente, e no fim se ferra de novo, blá,blá...).
Às vezes vou almoçar fora e vejo aquelas velhinhas comendo sozinhas no shopping, bate aquela neura “será que essa serei eu amanhã?”. “Será que ninguém vai me chamar de vó?”(bah, que viagem!hehehe).
Bom, mas o que eu quero dizer com tudo isso? Mulheres: digam o que quiserem, mas no fundo (ou nem tanto), nem que seja um pouquinho, somos inseguras, sonhamos, fantasiamos (ao menos naqueles dias em que os hormônios não estão muito a nosso favor). Queria saber se os homens, de vez em quando, também se sentem assim perdidos, ou se vão vivendo e aproveitando o que a vida traz (o que me parece muito mais fácil). O que me dizem?
p.s. Se este blog fosse o Sex and the City tupiniquim (obrigada, leitor, pelo grande elogio), confesso que eu seria aquela romântica, a Charlotte, heheh!)
2 comentários:
hahaha falei sobre isso esses dias e a melhor coisa que se encaixa pra mim nesse assunto é um diálogo do filme Vestida para casar:
Jane's Aunt: Must be so hard to watch your younger sister get married before you.
Jane: Yes. Then I remember that I still get to have hot hate sex with random strangers and I feel SO much better!
Acho que a gente nao precisa seguir necessariamente aquilo que é o convencional na sociedade. Se a gente consegue se libertar disso e criar nossas próprias regras seremos muito mais felizes. Acho que estamos nesse caminho.
Bjooo
Quando um humano do sexo masculino chega aos 30 anos, um alarme biológico dispara e ele "precisa" se casar.
Não importa se existe ou não amor envolvido. Observa isto ao teu redor.
Obviamente existe quem não se encaixa neste modelo, sendo geralmente discriminado, tanto pelos membros do mesmo sexo quanto do sexo oposto, afial, estão desafiando a natureza!
Confesso que se não fosse por uma cadeia de eventos eu já estaria casado agora. Não sei dizer se feliz ou infelizmente eu já não tenho mais este perfil. O fato é que nem como humano me vejo mais (sim, eu sou louco, e com muito orgulho!).
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